top of page

Brasil continua como principal mercado de exportação dos vinhos da Península de Setúbal

Andrea Fantoni

8 de ago. de 2023

A região da Península de Setúbal, manteve suas exportações para o Brasil no primeiro semestre (meio milhão de litros), mas a expectativa é que esse número aumente terminando o ano em crescimento.

Em 2022 o nosso país foi o mercado número um de exportação para a Península de Setúbal e a expectativa mantém-se positiva. O objetivo será atingir 1.3 milhões de litros exportados em 2023.


A previsão é que ainda este ano cerca de 600 mil euros ainda sejam investidos para continuar a ampliação no mercado através da participação em feiras e provas e ainda eventos próprios e ativações da marca. E os dois mercados foco do investimento são o Reino Unido e o Brasil. 


Andreia Lucas, da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, observa que a uva Castelão vem conquistando os brasileiros nos últimos anos. Entre os vinhos com mais destaque de vendas estão os de classificação D.O. Palmela, que apresentaram  crescimento de mais de 150% e que têm na sua constituição, no caso dos tintos, pelo menos 67% do corte tradicional da uva da região. 


Nesse mesmo cenário positivo, as marcas que mais se destacaram neste período já são bem conhecidas no Brasil: Periquita, a mais antiga de Portugal da vinícola José Maria da Fonseca. Junto a ela, neste TOP 10, encontram-se os rótulos da Casa Ermelinda Freitas como Vinha da Valentina, que se tornou um sucesso no Brasil. E da mesma vinícola, outras marcas que figuram neste ranking são Vinha do Torrão, Vinha do Rosário e Dom Campos. 


Os vinhos JP Azeitão da Vinícola Bacalhôa e o Quinta da Bacalhôa, assim como Terras do Sado da sociedade Vinicola de Palmela (SVP) são outras marcas presentes nesta lista e que hoje em dia são encontradas com facilidade no varejo.


Observa-se plano de expansão para o mercado brasileiro, como a chegada da  Herdade da Arcebispa, Herdade de Espirra e Adega Camolas. “Existem também vinícolas menores que já exportam para o Brasil há alguns anos e que têm o país como principal parceiro para as suas exportações, como é o caso da Quinta do Piloto e de António Saramago”, explica a representante da CVRPS para o Brasil, Andreia Lucas. 


Ela conta ainda que no Brasil circulam hoje mais de 20  produtores da região da Península de Setúbal, com uma oferta variada e que estão trazendo mais Castelão, a uva tinta rainha da região. O que mostra o potencial de crescimento continuo no país, uma vez que a casta já é um sucesso por aqui. 


A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) tem como principal missão a defesa das D.O. Setúbal e Palmela e I.G. Península de Setúbal, bem como a aplicação de regulamentação, fomento e controle dos vinhos produzidos nas respectivas áreas geográficas com a finalidade de garantir sua origem, genuinidade e qualidade. Na Península de Setúbal produzem-se três tipos de vinho certificado: Vinhos D.O. Palmela; Vinhos D.O. Setúbal e Vinho Regional Península de Setúbal.

Mais informações: Vinhosdapeninsuladesetubal.org


bottom of page